Uma boa notícia sobre a dengue chega da Bahia. Os pesquisadores criaram um mosquito transgênico para ajudar na prevenção. Além de comida, agora tem mosquito geneticamente modificado. A repórter Juliana Souza, da TV Bahia, foi até a cidade de Juazeiro, onde os testes estão sendo feitos. O laboratório é uma extensão do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, onde começaram os primeiros estudos no Brasil para produzir o mosquito da dengue geneticamente modificado.
Para saber por que esse laboratório foi parar no sertão da Bahia, é preciso falar primeiro de outro inseto: a mosca da fruta, que destrói plantações de frutas. Em Juazeiro fica em uma das maiores regiões produtoras de frutas do país. Para diminuir a infestação, os agricultores já usam moscas estéreis. Eles cruzam com fêmeas e os ovos delas não conseguem se desenvolver. Assim a população diminui. Os pesquisadores aproveitaram esta estrutura usada pelos agricultores para ampliar as pesquisas sobre o mosquito da dengue geneticamente modificado.
O mosquito transgênico macho carrega um gene que é repassado para a fêmea quando eles cruzam. Os filhotes desenvolvem uma proteína que destrói o próprio organismo e eles não conseguem chegar à fase adulta. No meio ambiente, as fêmeas não sabem diferenciar o mosquito geneticamente modificado do que não é. Portanto, quanto mais machos transgênicos disponíveis para cruzamento, maior a chance da população diminuir. As primeiras solturas dos insetos começaram nesse bairro de Juazeiro, onde é grande a infestação do mosquito transmissor da dengue.
A melhor dica para prevenir a dengue ainda é combater os focos de acúmulo de água. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
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